FRAG MENTOS DE UM DISCURSO AMOROSO

FRAG MENTOS DE UM DISCURSO AMOROSO
) de certeza que há pão e dança e sons e pés - fot pete kehrle lovers for love





Dois poderosos mitos fizeram-nos acreditar que o amor podia, devia sublimar-se em criação estética:


- o mito socrático ( amar serve para criar uma multidão de belos e magníficos discursos )


- e o mito romântico ( produzirei uma obra imortal escrevendo a minha paixão )



[
roland barthes fragmentos de um discurso amoroso 1977










~
















Muere lentamente


Muere lentamente quien no viaja, quien no lee, quien no oye música/ quien no encuentra gracia en sí mismo/Muere lentamente quien destruye su amor propio, quien no se deja ayudar./Muere lentamente quien se transforma en esclavo del hábito repitiendo todos los días los mismos trayectos, quien no cambia de marca, no se atreve a cambiar el color de su vestimenta o bien no conversa con quien no conoce./Muere lentamente quien evita una pasión y su remolino de emociones, justamente éstas que regresanel brillo a los ojos y restauran los corazones destrozados./Muere lentamente quien no gira el volante cuando está infeliz con su trabajo, o su amor, quien no arriesga lo cierto ni lo incierto para ir atrás de un sueño quien no se permite, ni siquiera una vez en su vida, huir de los consejos sensatos......
¡ Vive hoy ! ¡ Arriesga hoy !
¡Hazlo hoy !
¡ No te dejes morir lentamente !
¡ No te impidas ser feliz !
















[ Pablo Neruda_forma alterada,

fot carlos cunha, diogo r moreira

[ abril










2 comentários:

in_side disse...

[ este poema, então traduz--indo, que postei
para mim-mesma,


Morre lentamente quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem destrói o seu amor-próprio,
Quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,
Repetindo todos os dias o mesmo trajecto,
Quem não muda as marcas no supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova,
não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem evita uma paixão,
Quem prefere O "preto no branco"
E os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis,
Justamente as que resgatam brilho nos olhos,
Sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
Quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
Quem não se permite,
Uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da
Chuva incessante,
Desistindo de um projecto antes de iniciá-lo,
não perguntando sobre um assunto que desconhece
E não respondendo quando lhe indagam o que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves,
Recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o
Simples acto de respirar.
Estejamos vivos, então!



Pablo Neruda

in_side disse...

morremos demais

de-mais,





*

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